Redes sociais para engenharia: tome cuidado com as métricas de vaidade

De forma resumida, métricas de vaidade são qualquer indicador que você extrai das suas redes sociais para engenharia que não indica nada muito relevante para a empresa. Esses números até podem ser bem expressivos e encher os olhos — ou ficarem muito abaixo da media, inspirando preocupação — sem que isso faça real diferença para os negócios. 

A questão é que, como o próprio nome sugere, as métricas de vaidade são as primeiras que muitas empresas analisam em seus projetos, justamente porque elas mexem com a autoestima da empresa e das pessoas envolvidas no projeto. 

Mas que métricas são essas, afinal? Aqui, estamos falando principalmente de:

  • número de seguidores;
  • likes, curtidas, reações, etc;
  • alcance da publicação;
  • compartilhamentos;

Isso quer dizer que essas métricas não têm nenhuma importância e não devemos olhar para elas? Calma! Não é bem assim… Esses números têm sim a sua importância — e nós vamos explicar como analisá-los ao longo do artigo. 

Confira outros artigos sobre marketing para engenharia no site da BuildV

O que são as métricas de vaidade nas redes sociais para engenharia

É muito comum — muito comum mesmo! — ver empresas começando uma estratégia de redes sociais para engenharia, esperando resultados grandiosos em questão de semanas ou meses. Elas esperam milhares de seguidores, centenas de likes em cada conteúdo que publicam — e imaginam que, com isso, os clientes vão começar a chegar aos montes.

Mas a realidade é bem distante do roteiro descrito acima. 

Muitas empresas esperam esse tipo de resultado publicando conteúdos aleatórios uma ou duas vezes por semana, sem qualquer investimento verdadeiro nas plataformas. Porém, conquistar autoridade nas redes sociais para engenharia exige dedicação e tempo. Mesmo assim, não é nada garantido…

Mesmo que você publique todos os dias, com conteúdo de qualidade, que de fato interesse a sua audiência, você pode precisar de dois anos (ou mais) para alcançar um público mais relevante nas redes sociais. Lucas Ueno, um dos sócios da BuildV, fala mais sobre isso em um vídeo que você pode assistir no Instagram

Note, entretanto, que não estamos falando isso para desanimar você. As redes sociais têm sim um enorme potencial no marketing para engenharia. Essa é uma questão de alinhar as expectativas.

Isso porque, quando começam a fazer posts e conseguem poucos likes, muitos gestores se decepcionam e abandonam suas redes sociais para engenharia. E esse é o grande erro: os números de seguidores ou likes não estão diretamente relacionados à captação de leads e à procura pelo produto/serviço. Nem são eles que determinam se o marketing é um super sucesso ou um fracasso retumbante. 

Até porque, de que adianta ter milhares de likes em cada post, sem que isso resulte em resultados para a empresa? No fim das contas, o que importa são contratos assinados e faturamento — e os likes nas redes sociais para engenharia têm pouco a ver com isso.

Comprar seguidores (ou e-mails) não serve nem para a vaidade

Nesse afã por aumentar suas métricas de vaidade nas redes sociais para engenharia, há empresas que caem na tentação de comprar seguidores. O que não falta é gente ofertando esse tipo de “serviço” (com muitas aspas) no Instagram. 

Aí, você paga um valor X, infla os números de seguidores e imagina que possui um perfil grande… Talvez, uma pessoa mais desavisada que passe por seu perfil pense que se trata mesmo de uma grande empresa… Mas é só clicar em qualquer post para perceber que os números não se sustentam: perfis falsos não geram engajamento.

Além disso, qualquer usuário um pouco mais entendido poderá abrir a aba de seguidores e identificar os perfis falsos: árabes, perfis com números no nome de usuário, etc…

Na verdade, levando em conta que o Instagram analisa as métricas de engajamento para determinar seu alcance orgânico, comprar seguidores falsos pode inclusive prejudicar as estratégias de redes sociais para engenharia. Afinal, conforme o algoritmo nota que seus “seguidores” não interagem com os posts, ele vai entender que seu conteúdo não é bom — e tornar seu alcance orgânico ainda mais baixo que o normal.

E saindo um pouco do contexto das redes sociais, devemos dizer que esse raciocínio vale também para listas de e-mail, ok? O resultado geralmente é muito ruim.

Como lidar com as métricas de vaidade das redes sociais?

Como dito, entender que as métricas de vaidade têm pouco impacto para os negócios não significa que você deva ignorá-las totalmente. Elas são bem importantes — mas para esse contexto, das redes sociais para engenharia.

Ou seja: se o seu conteúdo teve muitos likes, isso significa que sua audiência gostou dele e você pode fazer mais desse tipo, se esse for o seu objetivo. O oposto também é verdadeiro: não fazer mais conteúdos de um tipo que não dá resultado. Mas o primeiro passo para isso é entender qual o papel das redes sociais na sua estratégia. 

Mesmo que você tenha poucos likes, as redes sociais podem servir como uma “vitrine” da sua empresa e da autoridade que você possui no segmento, caso alguém busque por seus produtos/serviços na rede. Aí, é importante ter um conteúdo interessante e bem feito, que cause uma boa impressão. 

É mais ou menos como manter a casa limpa, caso chegue uma visita. 

Mas é claro que você também pode investir em outras iniciativas para aumentar o fluxo de clientes nas suas redes sociais e fazer delas canais de captação de leads. 

A questão é que, para isso, você provavelmente terá que investir em anúncios online, já que o alcance orgânico das redes sociais para engenharia costuma ser muito baixo. Ainda assim, o número de seguidores ou likes não estará diretamente relacionado aos objetivos de negócio, já que nem todo mundo que seguir se tornará um cliente. 

Então quais são as métricas que realmente importam?

As métricas que realmente importam não estão nas redes sociais para engenharia, mas sim na sua estratégia comercial. São aquelas que apontam quantos clientes, de fato, estão procurando sua empresa para fazer negócio. 

Nós temos um artigo dedicado a esse assunto, que você pode ler aqui. Mas, resumindo, as principais métricas que você precisa acompanhar são:

  • Custo de Aquisição do Cliente (CAC): Quanto você precisa investir para atrair seus clientes, pensando em todos os processos necessários (pessoal, marketing, etc).
  • Lifetime Value (LTV): Quanto seus clientes trazem de retorno durante o período de contrato (isso deve ser calculado mesmo que os contratos sejam pontuais).
  • Taxa de conversão: Pensando no número de leads que entra em contato, quantos sua equipe consegue converter? Isso é bem importante para entender de quantos leads você precisa no topo do funil.

No fim das contas, você precisa dividir seu CAC pelo LTV e chegar a um valor maior do que um para que seu negócio seja minimamente sustentável. No final das contas, isso é o que mais importa. Se os likes nas redes sociais para engenharia te ajudarem nisso, ótimo! Mas se não ajudarem, para que se preocupar tanto com eles?

Se você gostou desse conteúdo e quer se informar mais sobre marketing para engenharia, leia outros artigos no site da BuildV e siga a gente nas redes sociais. Não que a gente ligue para métricas de vaidade… — é que o conteúdo vale a pena!